quarta-feira, 6 de agosto de 2014

EBOLA assombra o mundo

Ebola à quatro horas do Brasil e América do Sul

Fotos Internet

O Vírus do EBOLA, doença viral que provoca hemorragia que leva ao óbito, está a cerca de quatros horas de voo do Brasil e América do Sul, de avião.
Na África já dizimou 255 pessoas no país desde março, sem uma droga que possa combater com eficácia o vírus, a morte é praticamente certa. Uma droga experimental trás esperança, mas ainda sem muita certeza.
Mas o que fazer num caso de óbito por contaminação do EBOLA?
Como se proteger, há necessidade de preparação do corpo, como e onde pode ser feito o sepultamento?

Proteção:
Os EPIs, habituais não são o suficiente para esses casos, devendo ser usado macacão, botas de borracha, mascara de respiração forçada, luvas e todas as partes vedadas entre si. Entre as luvas e o macacão, deve se passar uma fita, assim como entre as botas e o macacão, a mascara com respiração forçada e alimentada por oxigênio é a alternativa mais eficaz para evitar que o vírus contamine quem estiver no ambiente.
Tão importante quanto utilizar EPI, é a forma de tirá-lo e descartá-lo, assim antes de retirar as botas, deve-se lava lá com solução de hipoclorito de sódio em concentração ½ a ½, após essa descartar em saco plástico, tirar o macacão e a mascara, por último as luvas, descartando todos os que não sejam permanentes, e sendo entregue para coleta especial, sendo devendo passar por incineração ou autoclave.

O ambiente deve ser ventilado e preferencialmente com temperatura baixa – entre 16º e 18º C.

Preparação do corpo:
O corpo deve ser preparado através da técnica de Tanatopraxia e os fluidos recolhidos e levados para autoclave.

Velório:
O velório, mesmo com os cuidados da preparação, é recomendado que ocorra em urna lacrada, hermeticamente fechada, grande dificuldade nas urnas nacionais.
Temperatura da sala deve ser baixa, bem ventilada, evitar aglomeração e se possível menor espaço de tempo possível.

Sepultamento:
Mesmo sabendo que o ato de sepultar envolve muitos aspectos, entre eles a crença religiosa e cultura, o zelo pela saúde dos amigos e familiares recomenda a cremação, como melhor opção.

Lembramos que pouco a ciência avançou neste campo, mas diferente de doenças infectocontagiosas como a SIDA, em que o vírus morre em segundo no contato com o oxigênio, o EBOLA pode contaminar pelo ambiente e secreções de animais e humanas.

Então todo cuidado é pouco, devem os familiares e responsáveis, agentes funerários e demais pessoas em contato com esse tipo de óbito tomar todo o cuidado, para evitar a contaminação e a proliferação da doença.

Paulo Coelho
Presidente ABT
Tanatopraxista

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