sábado, 27 de setembro de 2008

Lições Funexpo 08 - Argentina






Ao encerrar esta edição da FUNEXPO 08 – Argentina, podemos assegurar por tudo que vimos e ouvimos que os problemas do setor funerário são muito próximos, independentemente do país, cultura, língua ou qualquer outra característica local existente.
O mercado funerário como todos os outros estão globalizados, o serviço é disputado por funerárias, planos de pré-necessidade – seja previsora, seja próprio, seguradoras, cemitério, cremação, serviços assistenciais do governo, todos estes com um único objetivo, ganhar o mercado baixando custos, cobrando o máximo possível, pagando o minimo.
Nenhuma novidade até o momento, isso ocorre em todos os ramos, por que haveria de ser diferente neste serviço?
Este encontro promovido pela Federação Argentina de Funerárias, permitiu que este tema assim como a capacitação de pessoal fossem discutidos, muito provavelmente esta seja a única forma de reconquistarmos o mercado que perdemos dia após dia, seja para plano, seguradora, cooperativa elétrica, como ocorre localmente na Argentina, que será um tema que abordaremos mais profundamente no futuro.
Temos convicção que a falta de capacitação será a maior inimiga do setor no mundo, uma vez que quem visa abocanhar o mercado, vem muito bem preparado e com força suficiente para convencer a população que o seu negócio é melhor do que o que praticamos.
Temos que criar uma força tarefa, onde cada funcionário seja um guerreiro, que venda nosso segmento, nossa empresa, a nossos clientes, transformando-os nos principais promotores do nosso setor, de tal forma que ao ser abordado por nossos concorrentes estes nos defendam, dizendo que há qualidade no serviço que prestamos, detemos sua confiança e que bastamos a estes. Sei que é uma tarefa árdua, mas precisamos mudar, quebrar paradigmas, ter atitudes pró-ativas. Se iniciarmos hoje, amanhã já estaremos a menos um dia de alcançar nosso objetivo, ao passo que se começarmos amanhã, teremos mais um dia de luta antes de obter o resultado esperado.
Desta forma, concluo dizendo que devemos... capacitar, capacitar e capacitar.

Saúde e Paz

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

FUNexpo 08 Argentina

















A FADEDSFYA recebe muitos empresários do setor vindos dos Países da América Latina e Central alem claro os colegas da Argentina, parabenizo assim seu Presidente Jorge Horario Bonacorsi e todos os seus parceiros que participaram da organizaração, com muito carinho e cuidado para proporcionar aos participantes do evento, que marca a volta dos congressos organizados pela Federação, uma agradavél realização.
Na sala de Palestras principal, foi feita homenagem póstuma a Alfredo Péculo sendo dado seu nome ao espaço, Alfredo que falecera no ano passado (2007) aos 67 anos de idade, sempre foi de posições fortes e decidido, tornando-se um dos mais respeitados Diretores Funerários não apenas da Argentina mas do Mundo, tendo ocupado cargos em diversas entidades, entre as quais salientamos FIAT-IFTA - como Presidente, sendo ainda um dos Fundadores da ALPAR, desta forma não se poderia abrir um encontro tão importante sem render uma justa homenagem a este líder, sendo dedicado cerca de uma hora para as homenagens, que foram assistidas por sua esposa e familiares alem Ricardo Péculo seu irmão, houve a mostra de um breve video sobre os atos fúnebres, onde o serimonial foi marcado pelo tradicionalismo Gaúcho, com direito a transporte em carro de boi e acompanhamento à cavalo, demosntrando que as homenagens que sua empresa rendia aos seus clientes era de fato algo que este empresário acreditava, tanto que utilizou, nos deixando mais uma vez uma lição... fazer o que acredita, utilizar o que vende.
Encontros na Argentina
Nos últimos anos, alguns encontros ocorreram em terras Argentinas, em Mendoza o III Encontro do Mercosul de Empresas e Diretores Funerários 2004, e em Rosário 2005 encontro Argentino, mas com a chancela da Federação este é o primeiro deste novo ciclo, com a edição da revista que leva o nome da etidade FADEDSFYA, que retorna após nove anos sem circulação com a edição número 37 em seu ano XX, sob o comando do Diretor Héctor Cavaglio, que neste número mostra que o periódico veio para ficar, com material de muito bom gosto e reportagens de excelente qualidade.
Buenos Aires nestes dias 24, 25 e 26 de Setembro está respirando o serviço funerário da América Latina, estando presentes os mais importantes empresários da Argentina e dos Países visinhos, contando com os grupo de palestrantes renomados nas áreas de Recursos Humanos, Gestão Empresarial, Meio Ambiente, Tanatopraxia, estando contemplado tanto serviço Funerário, Cemiterial e Cremação.
A oportunidade de negócios esteve garantido, através da Feira, que ocorreu a partir do segundo dia do evento, possibilitando que os parceiros do setor se fizessem presentes, para receber os funerários com todo o carinho e dedicação próprio destes fornecedores.
As imagens acima foram feitas durante o primeiro e segundo dias do evento, teremos nos próximos publicações de mais alguns artigos e fotos, para possamos mostrar o que ocorreu durante estes dias de Congresso, através de nossas lentes e comentários.
Os Amigos
Alem dos contatos tivemos a oportunidade de rever muitos amigos e fazer novos, conversar com colegas que tem visões diversas sobre temas que são muito parecidos em todos os nossos Países apenas mudando o idioma no que se refere ao Brasil, porque para os demais nem mesmo o idioma muda.
Entre os amigos, tenho que fazer uma referência muito especial, ao casal querido Ricardo Péculo e Gabriela, que de forma incansável nos receberam, acolheram e acompanharam, estando a disposição, como somente verdadeiros amigos fazem uns com os outros, durante nossa estada na capital Argentina, desta forma agradeço em meu nome e de Andréa o carinho dedicado nestes dias.
Obrigado a todos

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Exemplo a ser seguido





O Sindicato das seguradoras no RS esta de parabéns por todo o trabalho desenvolvido ao longo de sua existência, mas em especial em continuar promovendo a democracia entre seus membros, como ocorreu no dia 18/09, onde o segundo grupo de candidatos a Prefeitura da Capital Gaúcha foi recebido Presidente Miguel Junqueira Pereira, durante o encontro mensal da entidade, como já havia ocorrido anteriormente com a presença de Luciana Genro, Manuela Ávila e Maria do Rosário, com outros candidatos a prefeitura, desta vez os convidados foram os Candidatos Carlos Gomes, José Fogaça, Ônix Lorenzoni e Nelson Marchezan Júnior, puderam apresentar suas propostas para melhorar a cidade, o tema abordado foi Educação e Segurança.
Cerca de 80 participantes puderam apreciar as apresentações, que levou cerca de 40 minutos, com espírito de evolução na busca do crescimento para a comunidade Porto Alegrense.
No final o Presidente do Sindicato das Seguradoras no RS, brindou a todos com uma mensagem que traduz o espírito do encontro onde o papel das entidades está em possibilitar um melhor conhecimento a seus membros para que façam as escolhas certas.
Este exemplo deve ser seguido por mais entidades, seja sindical, clubes de serviços, clube de mães, CPM, para que possamos aprofundar discussões para decidir os melhores caminhos, mas principalmente fazendo parte do processo.

Paulo Coelho

domingo, 21 de setembro de 2008

Eleições I

Sem entrar no mérito partidário do pleito que esta se aproximando, apenas me atendo as questões do voto, que este momento requer muita atenção de todos.
As decisões que tomaremos nas urnas no próximo dia 05/10, irá definir nossos próximos quatro anos, se nos omitirmos, estaremos permitindo que outros determinem nosso futuro, se votarmos em qualquer um estaremos deixando de contribuir para a busca de uma sociedade melhor, se nosso candidato não ganhar, ainda sim nos manifestamos e nos posicionamos, cumprindo nosso dever. Mesmo sendo outro o candidato ou candidatos vencedores, temos o direito de exigir trabalho ético e atuante dos eleitos, este é o dever seja no executivo ou no legislativo.
Caso estas questões básicas não sejam cumpridas, temos o dever de denunciar e até mesmo exigir providencias.
Vamos fazer parte desta história, escrevendo-a.
Assista o vídeo, que ao mesmo tempo que é engraçado nos faz refletir.
Saúde e Paz

sábado, 20 de setembro de 2008

Revolução Farroupilha

Em pleno centro de POA


Atividades durante a semana
Farroupilha na Capital Gaúcha









Em data tão importante para o povo gaúcho como é o Vinte de Setembro, muitos que moram em outras localidades deste querido Brasil se perguntam, o que, que estes “malucos” tanto comemoram se até perderam a guerra contra o império?
Tento explicar de forma singela o que nos leva a comemorar este feito chamado de epopéia farroupilha e suas principais causas e conseqüências alem de lembrar alguns de seus principais personagens.
Mesmo não sendo historiador, me arrisco dizer que, esta guerra foi diferente, apesar dos que muitos pensam foi em defesa do Brasil e não com o objetivo separatista, mesmo tendo havido a proclamação da Republica Rio Grandense em 11 de setembro de 1836, quase um ano após o inicio da revolução. Os motivos que levaram aos conflitos em 19 de setembro de 1835 e que viriam a ter seu término apenas 10 anos depois, quando da assinatura do tratado de Poncho Verde em 1 de março de 1845, foram o descaso com a província, falta de infra-estrutura como escolas, estradas e pontes, altos impostos, desigualdade comercial, corrupção governamental entre outros descontentamentos menores mas relevantes.
Mas quem teve coragem para se levantar não aceitando as regras impostas pelo Império?
Pois lhes digo, como conta a história, um grupo de não mais que 20 homens de bem, com mais 9.372 combatentes entre homens e mulheres, contra um Império que continha todos os demais Estados sob seu comando. Tendo como objetivo principal a recuperação da dignidade e o respeito, ao povo gaúcho, que defendia as fronteiras do extremo sul do Brasil, tendo como lema a Igualdade, Liberdade e Humanidade, estes livres pensadores, através dos meios possíveis, marcaram seus nomes na história do Brasil através da mais longa guerra existente no País, alcançando o objetivo inicial de ter suas reivindicações atendidas.
Muitas foram as propostas de lideres da América do Sul para apoiar a causa e separar do Brasil esta terra, podendo anexá-la a recém formada Republica Uruguai, a Argentina ou até mesmo ser criada uma nação soberana, mas o objetivo principal era lutar por ideais sem necessariamente separar-se do Brasil.
O grande nome da Revolução Farroupilha/Guerra dos Farrapos é sem dúvida Bento Gonçalves da Silva, jovem estancieiro idealista e Maçom como muitos que estiveram nesta guerra isso dos dois lados do campo de batalha, Antonio de Sousa Neto, segundo homem na hierarquia da revolução, alem David Canabarro, Bento Ribeiro, tivemos ainda a figura de Giuseppe Garibaldi, um Idealista por natureza, chamado de herói de dois mundos por ter combatido em diversas guerras e revoluções tanto na Europa quanto na América do Sul, ao lado deste lendário estava a figura feminina da guerra, a representante da força feminina Anita Garibaldi que veio a falecer em combate anos mais tarde na Europa defendendo seus ideais e o corpo de Lanceiros Negros que defenderam como poucos esta terra.
As idéias desta revolta foi influenciada pela França e Estados Unidos, frente as transformações daquelas dois países e suas vertentes libertadoras e republicanos, alem dos Países visinhos Argentina e Uruguai, a influencia dos ideais republicanos foi tão forte que na bandeira do Rio Grande do Sul temos o Verde e o Amarelo da bandeira nacional e ao meio desta o Vermelho que significa a Republica, e notem que nesta bandeira, mesmo após o conflito e até hoje temos o brasão com alusão ao Vinte de Setembro, com seus símbolos e o nome Republica Rio-Grandense, aliado aos três pilares Liberdade, Igualdade, Humanidade, para lembrar que esta terra tem dono, que seus heróis deixaram um legado e que deve ser defendido.
Por defenderem suas idéias de forma clara, é que muitas vezes os gaúchos são chamados de esnobes, separatistas, mas saibam que somos Brasileiros autênticos, defendemos nosso País e nossa terra, não aceitamos as maracutaias e injustiças, acreditamos que podemos fazer a diferença e o que nos é imposto podemos avaliar com senso critico, não aceitamos determinações, buscamos sempre contribuir com os processos, que após comprar a idéia, às defendemos com muita força.
E a forma que temos para manter viva esta alma aguerrida de nossos antepassados é através da cultura de nossas tradições tendo entre elas a comida, as danças e a homenagem a esta data de nossa história. Por este motivo que no mês de setembro em todos os municípios do Estado e até mesmo fora dele, se montam verdadeiras cidades em parques, onde é possível aos Gaúchos e visitantes de ter contato com a terra, cavalos, indumentária e tudo que faz parte da tradição e a valorização deste povo e de sua cultura, sem esquecer jamais que o Rio Grande do Sul é parte do Brasil.
Homenageio a todos os Gaúchos e Brasileiros neste 20 de setembro, que os ideais de 1835, que influenciou muitos outros Estados a se manifestarem contra o poder centralizador da época, se faça presente em todos nós, para que possamos sair do ostracismo, que deixemos de lado a visão míope, que entendamos cada vez mais que o problema coletivo, cabe a todos resolver e não aguardar que outros decidam e resolvam por nós, que passemos a ser pró-ativos e não reativos, que tenhamos senso critico para escolher nossos líderes, que questionemos o que vem acontecendo e não estando bem que exijamos mudanças, que seja clara nossa posição em não aceitar ditadores e caudilhos, que honestidade não é uma virtude mas sim uma obrigação, que valores morais e éticos devem existir e ser defendido sempre por todos e para todos.
Saúde e Paz
Paulo Coelho

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Muitas vezes ao dividir somamos ou até multiplicamos


É mais fácil ilustrar experiência através de contos, nos possibilitando a reflexão mais profunda.

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.Era a única maneira de poderem sobreviver.O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso", nem pensar.O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou sua lenha com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.Este pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias.Vou guardar minha lenha."O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos".Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "o frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro."

No mercado, nas nossas relações, não é incomum que se busque a ‘vantagem’sobre o outro, mas normalmente se quer mais, alem de ganhar, buscasse que o outro perca. Qual a vantagem em depreciar o concorrente, aviltar preços, fazer uniões irregulares, que exemplos estamos passando a nossos clientes, amigos, funcionários e até mesmo filhos se a ação é diferente do discurso.
Estas questões podem ser discutidas com profundidade e possibilitar que as mudanças ocorrem em nossas vidas.

Vamos competir, ocupar lugar no mercado, mas de forma leal, respeitando o outro, e se possivel contribuindo com o todo, para que o grupo ganhe, colocando em pratica o discurso do Ganha-Ganha.
Saúde e Paz

Fabula de autor desconhecido.