sábado, 26 de abril de 2008

Proteção e segurança no procedimento


EQUIPAMENTOS E PRODUTOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DA TÉCNICA · MATERIAL UTILIZADO O material a ser utilizado no preparo do corpo consiste em: 1. Bomba Injetora; 2. Bomba Aspiradora; 3. Mesa de Praxitanatologia; 4. Instrumental de Acesso; 5. Instrumental de Síntese; 6. Líquidos apropriados; 7. Material de segurança pessoal (gorro, óculos, avental, máscara e botas de borracha). Instrumentais Injetora Laboratório para execução da tanatopraxia BIBLIOGRAFIA: · Tanatopraxia, teoria, pratica e legislação; Fiuza, Viott; Edt. O Lutador · Embalming Importante: Solicitamos que não seja divulgado tais imagens fora do centro acadêmico, por respeito as pessoas senciveis ao tema, estas fotos foram tiradas com autorização das famílias para ilustrar em curso do segmento funerário. Resultados obtidos através da execução da Técnica.

TANATOPRAXIA - CADAVER NECROPSIADO

Como em todo procedimento devemos conferir a identificação do corpo, a existência do atestado de óbito e a guia de sepultamento. Verificar o pedido e autorização da família para a execução da tanatopraxia. Preparar-se adequadamente para o procedimento, usando o material de proteção individual: Gorro, Máscara, óculos, Luvas, Avental e Bota de Borracha. Colocar o corpo na mesa adequada de trabalho (Mesa de Tanatopraxia com rede de esgoto própria,). Abrir a sutura da necropsia realizada no corpo (cavidade torácica, abdominal e cerebral); Aspirar as secreções contidas dentro da cavidade torácica e abdominal. Tratar a massa encefálica e cavidade cerebral com líquido conservante cavitário Identificar o saco pericárdico e o coração. Isolar a artéria aorta para infusão de liquido conservante pelo sistema arterial Realizar a abertura da veia cava, junto ao coração, com bisturi e introduzir a pinça drenadora em seu interior para escoamento de sangue e fluídos; Preparar o líquido conservante adequado dentro da bomba de infusão de líquidos na proporção de 4 (quatro) litros de água para meio litro de conservante, ou conforme necessário; Ligar a bomba para proceder à infusão do líquido até sua saída pela veia drenada Pinçar ou amarar pontos de drenagem ou vazamentos em vísceras ou vasos lesionados. Durante a infusão, proceder à massagem da superfície corporal usando sabão degermante; Após a infusão, retirar a cânula e pinça drenadora. Rebater vísceras das cavidades torácica e abdominal e coloca-las dentro de saco contendo líquido conservante e acondiciona-lo no interior do corpo ou da urna. Proceder a aspiração do conteúdo da cavidade torácica e abdominal; Após aspiração aplicar produto conservante (gel ou pó) nas cavidades; Promover a sutura de fechamento das incisões de necropsia (incisão toraco-abdominal e cerebral). Hoje a tanatopraxia é uma técnica científica aceita e padronizada em vários países ocidentais e orientais, bem como aceita mundialmente pelos meios de transporte aéreo, marítimo e terrestre.

TANATOPRAXIA - SOMATOCONSERVAÇÃO · CADAVER MORTE CLÍNICA - SEM NECROPSIA Conferir a identificação do corpo, a existência do atestado de óbito e a guia de sepultamento. Verificar o pedido e autorização da família para a execução da Praxitanatologia; Preparar-se adequadamente para o procedimento, usando o material de proteção individual: Gorro, Máscara, óculos, Luvas, Avental e Bota de Borracha. Colocar o corpo na mesa adequada de trabalho (Mesa de Tanatopraxia com rede de esgoto própria,). Planejar via de acesso para infusão de líquidos (Cervical ou Femoral); Na região cervical à direita ou esquerda, realiza-se incisão de aproximadamente 02 a 04 cm de extensão em região cervical anterior localizada a um cm acima e um cm lateral à inserção do músculo esternocleidomastoideo na junção esterno clavicular. Após a incisão (abertura) com bisturi, procede-se a dissecação e isolamento da artéria carótida ou veia jugular. Na região inguinal realiza-se incisão de aproximadamente 10 cm longitudinal na face medial da coxa direita ou esquerda iniciando-se há aproximadamente 2 cm da prega inguinal. Após a incisão (abertura) com bisturi, procede-se a dissecação e isolamento da artéria e veia femorais. Realizar a abertura da veia com bisturi e introduzir a pinça drenadora em seu interior para escoamento de sangue e fluídos; Realizar a abertura da artéria com bisturi e introduzir em sua luz a cânula de infusão de líquidos em direção ao coração e fixá-la com a pinça adequada; Preparar o líquido conservante adequado dentro da bomba de infusão de líquidos na proporção de 4 (quatro) litros de água para meio litro de conservante, ou conforme necessário; Ligar a bomba para proceder à infusão do líquido até sua saída pela veia drenada; Durante a infusão, proceder à massagem da superfície corporal usando sabão degermante; Após a infusão, retirar a cânula e pinça drenadora. Introduzir a vara trocadora conectada a uma bomba aspiradora na cavidade abdominal próxima à cicatriz umbilical; Proceder a aspiração do conteúdo da cavidade torácica e abdominal; Após aspiração infundir solução conservante na cavidade; Promover a sutura de fechamento das incisões realizadas.

A falta de representativadade ativa


A falta de representatividade ativa do segmento funerário vem causando diversos atrasos para todas as empresas funerárias.
Alguns exemplos claros desta situação são demonstrados nos seguintes pontos:
Compra de veículos fúnebres sem descontos de IPI e ICMS;
Proibição do uso de barra sinalizadora em veículos fúnebres (giroflex);
Edição por parte da ANVISA da RDC 147, sem consulta as empresas do ramo;
Legislação que trata de agenciamento de cadáveres no território nacional;
Forma com que as seguradoras tratam as empresas funerárias através das plataformas de atendimento;
Lançamento de produtos por parte de seguradoras que não conhecem nosso trabalho;

Estas questões básicas que não são tratadas são muito prejudiciais para todo o segmento e estes pontos devem ser alem de discutido internamente junto aos Diretores Funerários através de fórum adequado, também uma instituição que possa representar estas mudanças necessárias, para tanto conheça a ANEF, Associação Nacional de Empresas Funerárias, que tem como objetivo defender os interesses das empresas deste ramo, acesse http://www.anef.org.br/.Este blog também irá muito fortemente trabalhar estes temas para servir de apoio a levantamentos da opinião de quem realmente importa, os donos de empresas deste setor tão importante da sociedade mas que sempre foi marginalizado.

Tanatopraxia - Somatoconservação


Somatoconservação

Descrição da Técnica de Tanatopraxia

A Somatoconservação também conhecida como Tanatopraxia é uma técnica científica utilizada mundialmente, pela qual se promove a total profilaxia do corpo e estabilização temporária de cadáveres humanos, este procedimento é realizado em laboratórios especialmente construído em empresas funerárias.
Através deste procedimento é possível o resgate da aparência saudável do falecido, oferecendo conforto aos presentes no velorio pelas questões de aparência, e segurança, do ponto de vista sanitário, além de permitir translados, velório prolongado.
Apresenta também o benefício de se eliminar bactéria fungos e vírus existentes em ambiente hospitalar aumentando a segurança de todos que venham ter contato com o cadáver. Em função de suas concentrações adequadas, e de suas características químicas, os produtos utilizados não contaminam o solo onde é sepultado e não deixa resíduos em função de sua volatilidade. O principal produto conservante é o aldeído fórmico ou formaldeído que é um subproduto da destilação de álcool metílico.

A história da Tanatopraxia começou durante a Guerra Civil americana (1861-1865), onde soldados falecidos durante as batalhas, eram embalsamados no próprio local, em acampamentos improvisados, para serem entregues aos seus familiares. O médico que mais se destacou nesta técnica, foi o Dr. Thomas H. Holmes, considerado “o pai do embalsamamento moderno”. É atribuído a ele, durante a guerra, o embalsamamento de 4.028 (quatro mil e vinte e oito) homens. No mesmo período, Holmes, desenvolveu outros fluidos de embalsamamento mais seguros, graças à experiência adquirida.

Depois da Guerra civil, o ato de embalsamar passou a ser amplamente reconhecido pela sociedade americana e em 1922, a Funeral Directors National Association of the United States (NFDA), órgão que regulamenta a atividade dos profissionais do ramo, decidiu numa tentativa de aumentar o valor agregado aos mesmos, substituir a designação “empresário do ramo funerário” para” Diretor Funerário”. Naquele mesmo ano, o Dr. C.M. Lukins, da Pulte Medical College, em Cincinnati, Ohio, estabeleceu a Cincinnati School of Embalming, uma escola especializada na arte de embalsamar, como sendo a pioneira nos Estados Unidos.

No Brasil a atividade tem aproximadamente 14 anos de existência, iniciando-se em Curitiba/PR; Botucatu/SP e Belo Horizonte/MG, e como técnica científica consiste na seguinte seqüência de procedimentos:


Mitologia e a origem do nome Tanatopraxia



Thanatos a origem mitoligica.
Thánatos é a figura da mitologia grega que representa a morte. Contudo, a sua origem é pouco conhecida, mesmo para os que estudam ou praticam a Tanatologia. Por isso, vale a pena fazer uma revisão desta interessante história mitológica.
No princípio, era o Caos. E Caos, em grego significa o abismo insondável. Mas o Caos não é um conceito exclusivo da mitologia grega. No livro do Gênesis lemos que “no principio a terra era informe e vazia e as trevas cobriam a face do abismo”. Era o Caos primordial. Na cosmogonia egípcia, o Caos é uma energia poderosa do mundo informe e não ordenado. Na tradição chinesa, o Caos é o espaço homogêneo, anterior à criação do mundo.
Do Caos grego, nascem Gaia (a terra), Tártaro ( as regiões mais profundas) e Eros (o amor). Mas também dele nasceram Érebro (as trevas subterrâneas), e Nix (a noite, as trevas superiores).
Gaia gerou Urano que a fecundava continuamente. Deles nasceram os 12 Titãs, entre eles Crono (o tempo), os Hecatonquiros e os 3 Ciclopes. Urano porém detestava seus filhos. Revoltado contra aquela situação, Crono castrou Urano, libertando a sua mãe. Mas também Crono não gostava de seus filhos e os devorava. Um de seus filhos, Zeus, conseguiu escapar e acabou por tomar o seu poder, tornando-se o pai dos deuses e dos homens.
De Nix, nascem Éter ( o céu superior, onde a luz é mais pura) e Hemera (o dia) . Mas ela também gerou Moro (o destino), Momo (o sarcasmo), Gueras (a velhice), Éris (a discórdia) e as Moiras (o destino), que são três: Cloto (a fiandeira do fio da vida), Láquesis (sorteadora dos que vão morrer) e Átropos (a que corta o fio da vida). Gerou ainda Nêmesis (a justiça distributiva), Queres (a destruição), Hipno (o sono) e Thánatos (a morte).
Thánatos teria o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Ele teve de enfrentar duas grandes lutas, uma com Sísifo e outra com Héracles.
Sísifo era rei de Corinto e em sua luta contra Thánatos, conseguiu vence-lo e algemá-lo. Com Thánatos preso, já não morria mais ninguém e com isso o reino do Hades (dos mortos) foi empobrecendo. Vendo isso, Zeus interveio e libertou Thánatos. Vendo-se livre, a primeira pessoa a pegar foi o próprio Sísifo.
Contudo, antes de morrer o rei de Corinto pediu a sua esposa que não lhe fizesse as cerimônias fúnebres. Assim, quando chegou ao Hades não foi aceito pois não havia passado pelos rituais adequados. Conseguiu então uma autorização para voltar ao mundo dos vivos, alegando que desejava repreender a sua mulher por não ter realizado esses rituais. Na realidade, o que pretendia era continuar vivo por mais tempo.
Descoberta a sua trama, Thánatos voltou a buscá-lo e ele foi então punido pelos deuses. Seu castigo consistia em ter que rolar, penosamente, uma pesada pedra até o alto de uma montanha. Mas, sempre que chegava perto do cume, a pedra escapulia-lhe das mãos e rolava morro abaixo. E Sísifo tinha de começar tudo outra vez. Por toda a eternidade.
A outra luta de Thánatos foi contra Héracles que batalhou contra ele para libertar a rainha de Feres, Alceste, da morte.
Tendo vencido a luta, Alceste voltou para o seu marido, o rei Admeto, mais bela do que nunca.
Thánatos é o aspecto perecível e destruidor da vida e está presente em quase todos os ritos de passagem.
Toda iniciação passa por uma fase de morte, para se poder chegar a uma vida nova. Ele extirpa as forças negativas e liberta as energias espirituais.
Como sua mãe, Nix – a noite – e seu irmão Hipno – o sono – tem o poder de regenerar. Ele não é o fim, em si, mas sim uma passagem. A morte é a porta da vida. (mors ianua vitae)
Conhecendo esta complexa narrativa mitológica, podemos entender uma série de síndromes, complexos e situações que levam o nome de figuras desta história e que, por desconhecê-la ficamos a decorar nomes sem saber o seu exato significado.
A mitologia grega é, sem dúvida, uma importante contribuição para um conhecimento mais profundo da tanatologia
.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Quem é Paulo Coelho

Atualizado em jan/2010
Diretor Funerário desde 1996, realizou curso de Tanatopraxia na UNESP no ano de 2001, Universidade de Belo Horizonte em 2004, Tanatopraxia Avançada em 2005, foi diretor do SESF-RS no periodo de 2000 a 2003 a frente do Departamento de Fiscalização e Ética, atuou como articulador na confecção da legislação de Porto Alegre, Presidente por duas gestões do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Funerários do RS entre os anos 2003-2005 e 2005-2008. Presidente da Associação Brasileira de Tanatopraxia - ABT, Presidente da Associação Nacional de Empresas Funerárias - ANEF. Rotariano desde 1996, atualmente no Rotary Club POA Azenha - Distrito 4680, ocupou os seguintes cargos nas gestões, duas Presidencias, uma secretaria, um protocolo, um Governador Assistente 2007-2008, no ano 2008-2009 coordenador dos Governadores Assistentes, 2009-2010 comissão de recursos financeiros do Distrito.

Membro da Fecomercio-RS, Conselheiro do SESC-RS.
Participou de diversas edições da Funexpo, Congresso de Empresas e Diretores Funerários do Mercosul, sendo o idealizador de uma edição na cidade de Porto Alegre participou de outras duas sendo uma em Gramado-RS e outra na Argentina - Mendoza.

Palestrante sobre o setor funerário, administração, preparação de corpos, qualidade no atendimento, cerimonial, motivacional, nas cidades de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Três Rios - RJ, Porto Alegre e diversas cidades do Rio Grande do Sul, alem de Palestras em Rosario, Mendoza, Puerto Iguazu - Argentina.

Mais de 1300 agentes funerários treinados para o sistema de recolhimentos de corpos para fins de necropsia, através de curso institucional do SESF-RS, no curso de restauração osséa e de tecidos, preparação avançada de preparação de corpos.

Consultor de empresas, especializado em gestão funerária, desenvolvimento e implantação de legislação para o segmento funerário, cemiterial, SVO e àreas afins.
Atualmente conluindo Curso de Administrção Legislativa pela UNISUL e Ciencias Juridicas e Sociais pele PUC-RS.